O irmão de Andreza Schitini, de 35 anos, encontrada morta em 9 de agosto no quintal de sua casa em Tatuí, interior de São Paulo, confessou o assassinato após ser confrontado com provas pela Polícia Civil. Edinilson Aparecido Lima, de 48 anos, admitiu ter matado a irmã após uma discussão motivada por questões financeiras.

De acordo com a TV Tem, o delegado Luiz Henrique Nunes, responsável pela investigação, informou que a quebra do caso ocorreu após a análise dos dados do celular de Andreza, que estava espelhado no aparelho do filho da vítima. A investigação revelou que uma conversa no WhatsApp foi abruptamente interrompida às 7h15, com o celular permanecendo inativo até às 8h40, quando a bateria acabou.

A contradição surgiu quando câmeras de segurança flagraram Edinilson saindo da residência às 8h30, contradizendo sua alegação de que estava trabalhando em uma obra como pedreiro.

Ao ser confrontado com essas evidências, Edinilson confessou o crime e afirmou que a morte de Andreza ocorreu após uma briga financeira. Ele foi preso na noite de quarta-feira (21/8), após o pedido de prisão preventiva ser aceito pela Justiça.

O caso está sendo tratado como feminicídio, destruição e ocultação de cadáver. O corpo de Andreza foi encontrado enrolado em um cobertor e coberto por sacos de lixo, com marcas de estrangulamento e um ferimento na cabeça. Indícios sugerem que ela foi arrastada para uma área de mata próxima à residência. O quarto onde o crime provavelmente ocorreu foi encontrado limpo, com evidências ocultadas.

Andreza, que trabalhava como manicure e compartilhava vídeos de seu trabalho e conteúdos de entretenimento nas redes sociais, foi lamentada pelo salão onde trabalhava. A publicação destaca a tristeza pela perda precoce e inesperada da profissional.